quarta-feira, agosto 29, 2007
Toda suja,
Melada de uma arrogância besta
Aos doze usou sutiãs...
Aos quinze criava poodles...
Aos dezoito virou alcoólotra...
Aos vinte matou a mãe!!!
Seu corpo é constituido de material inflamável...
Não é bonita, nem se relaciona, não é amável...
Foge do destino como bruxa da fogueira
Geladeira vazia de comida
Comida vazia de calor
Calor vazio de calor
E fugir do calor é o seu segredo
Pois antes do homem veio o mundo
E antes do mundo feio o fogo
Mas bem antes do fogo veio o MEDO!!!
Homenagem...
Tenho andado meio afastado dessa casa... não foi minha culpa, é que eu tenho cá estado com alguns projetos meus que têm meio que tomado meu tempo para escrever... e como eu gosto de postar coisas do punho tem ficado meio difícil... Maíra, mesmo não fazendo novas postagens, todo dia eu passo por aqui em busca de algum recado teu... tu ainda vais vir por aqui no sete de setembro?
Bem, mudando um pouco de assunto, queria deixar aqui registrado uma singela homenagem a dois grandes amigos meus, um deles é o Thiago, vulgo monstro, que hoje me deixou realmente feliz ao dar um grande passo para realizar um sonho: ser escritor. Hoje o monstro recebeu o primeiro exemplar do seu primeiro livro... o primeiro passo para um cara que vai longe... Espero poder ver todo o potencial dele. E o segundo homenageado é o meu grande amigo Sebastião, que entre copos de cervejas e piadas insanas discutiu por muito tempo poemas e filosofias de calçada que iluminaram as ruas da nossa já tão longe cidade. E como não poderia deixar esta postagem findar sem um poema, deixo aqui para todos uma pequena amostra da poesia Sebastiânica... daquele que por muito tempo insistiu que eu não era poeta, e que hoje entendeu que poesia é sentimento, e momento e é tudo aquilo que trazemos cá aqui dentro...
incapaz eu me acho no momento
instante em que ouço carrossel
desdobrava pedaços de papel
e pedaço-a-pedaço foi com vento
o porque dessas coisas eu lamento
o pior disso tudo é que é verdade
me embriago as vezes na vontade
de fazer dos dois eus o mesmo nós
a ausência é o monstro mais feroz
que passeia no bosque da saudade
"Vai embora não, fica mais, homem nenhum vai te dar tanto carinho...Homem nenhum, nem mulher nem pai nem mãe... só eu mesmo pra aguentar... tanta incapacidade de AMAR!!!"
instante em que ouço carrossel
desdobrava pedaços de papel
e pedaço-a-pedaço foi com vento
o porque dessas coisas eu lamento
o pior disso tudo é que é verdade
me embriago as vezes na vontade
de fazer dos dois eus o mesmo nós
a ausência é o monstro mais feroz
que passeia no bosque da saudade
"Vai embora não, fica mais, homem nenhum vai te dar tanto carinho...Homem nenhum, nem mulher nem pai nem mãe... só eu mesmo pra aguentar... tanta incapacidade de AMAR!!!"
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