quinta-feira, maio 24, 2007

Título

Perceberam que o título do post é "Título"?

Não é incrível?!?!
Quer dizer, é o máximo da metalinguagem freudiana!!! É a expressão suprema do mimetismo pós-sintético hedonista e neoliberal!!
Sem contar todo o teor judaico-cristão presente na analise justaposta de elementos coacervados...

Tá, não faço idéia se o que eu escrevi está certo ou não, mas eu preciso treinar minha capacidade de enrolar as pessoas através de palavras rebuscadas.

Na verdade, tudo tem uma explicação óbvia.
A priori, quando emitimos qualquer tipo de som, nossas glândulas neurovraginais, localizadas na região próxima aos epidídimos, manda mensagens eletrossônicas, que divergem em flexoplastias radiais, atingindo toda a carcaça fluvial do nosso corpo.
Desencadeando um sistema de afluxo de informações, toda a cadeia de colóides moleculares do sangue faz uma leve pressão em nossos nervos andrógenos, formando assim a idéia recalcada de estar lendo um texto conciso, quando, na verdade, não passa de um monte de palavras escolhidas aleatoriamente.

Falei o que precisava...


Desabafar faz bem... pelo menos para mim, e essa merda é a melhor maneira que eu tenho de fazer isso. A merda do ensino da medicina, é que com o trabalhos, os pacientes, as necropsias e as cirurgias, você acaba mesmo que inconscientemente passando a ver o homem como um relógio, muitas vezes quebrado mas ainda assim um relógio.
E isso eu ainda não consigo engolir, eu sinto e disso não minto, mas a necessidade fala mais alto...
A necessidade de gritar, de correr, de fugir... de amar... já cheguei a achar que o amor era o ridículo da vida, mas não, não é a pureza inalcansável que procuramos, e sim as impurezas, as "migalhas dormidas" do pão de alguém, me desculpem mais eu vivo cazuzeando mesmo, de alguém cujas falhas você não suporta, mas no fim das contas você sabe que se importa... e é por isto que isso te dói... te dói não me dói... pois sou eu o cavaleiro da triste figura... é a minha vida que é emprestada... e sou eu que estou sempre atrasado nessa conspiração internacional...
Vamos nos esconder para que possamos nos enxergar... o passado é belo, e o futuro é duvidoso... Não sei se voltarei a te ver de novo, nem se irei te esquecer (ou mesmo se tentarei) só que eu amo tanto e tanto que eu nem sei mas quem já fui antes...

Sei que ficou meio quebrada, sem sentido e incompleta, mas será que não é isso tudo que somos, é a imperfeição que nos faz belos... sim, antes do fim Liberté, vou falar com Varela amanhã, e obrigado por tudo... você me estendeu a mão e me ajudou a levantar quando eu muito precisei, obrigado por tudo (sim, mal posso aguardar para bebermos novamente...), e Matias, obrigado por seu meu amigo a ponto de se arriscar a me falar o que eu não queria ouvir... te devo umas cervas o outro post que virá após este será mais lúdico... aguardo outro encontro, para (parafraseando a mim mesmo) nossa filosofia de calçada iluminar as ruas dessa cidade desencantada e bendita...

Enfim, obrigado a todos que leram essa merda até o fim!!!

quarta-feira, maio 23, 2007

Você tá sem orkut... espero que veja isso aqui...



Cortando as asas dos anjos
Colocando minha confiança nesse céu distante
Seu horizonte partido, meus sonhos perdidos
Eu caminhei nessa linha mil vezes antes
E ainda não sei se é o que eu estou procurando
E deixo meu tempo se esgotar enquanto fico esperando

Seria tão difícil me poupar disso por alguns momentos?
Vejo em cada olhar uma forma diferente de lidar com a vida
Reflexos que nunca se repetem e nunca se vão para sempre
É tão difícil conviver com isso e saber que sempre acabará todos os dias?
Mas então eu...?

Cortando as asas dos anjos
Meu suicido é a única coisa que pode me salvar
De todas as figuras que essa noite novamente vieram me assombrar

Palavras em minha língua nunca ditas a ninguém
Mostrando por que todas minhas tentativas foram jogadas fora
Com a lamina refletindo seus dias que eu tentei seguir
Será a melhor forma para escapar disso quando eu for embora?
Mas então eu...?

Cortando as asas dos anjos
Meu suicido é a única coisa que pode me salvar
De todas as figuras que essa noite novamente vieram me assombrar

Mas então eu poderia sair pela porta
Sem ser pego pelas conseqüências?
Mas então eu poderia sair e virar as costas
Para poder limpar minha consciência?

Mas então eu poderia ser tudo o que você nunca disse que eu sou e nunca quis para mim?

Eu beijo os lábios dos meus demônios
Meu suicido é a única coisa que poderia te salvar
Todas as figuras que essa noite novamente vieram e dormiram ao meu lado
E trouxeram de volta tudo o que tentei afastar de mim