sábado, setembro 08, 2007

Vou disponibilizar uma tirinha do Dahmer hoje pra vocês...


A única obscenidade que conheço é a violência

FNORD

quarta-feira, setembro 05, 2007


Veste-me com tua capa de bronzeado natural
Cobre-me com os pêlos louros de costas nuas
Embriaga-me com o último segundo do carinho teu
Faz-me, de mim, um eu todo seu

Navega-me mesmo sem jeito
Quem vai se importar?
Na verdade...
O que é certo, direito ou esquerdo?

Mata-me
Pois precisamos do perigo
Para que insanos e salvos
Possamos desfrutar da afloração
Do nome de quem ama um amor terreno

Sei que você sabe que eu tou falando contigo...

domingo, setembro 02, 2007

P´ra alguém...


eu poderia ficar todas as horas
parado na tua frente,
olhando lábios e dentes,
dizendo teu nome,
só pra te ver sorrir.

quarta-feira, agosto 29, 2007


Toda suja,
Melada de uma arrogância besta
Aos doze usou sutiãs...
Aos quinze criava poodles...
Aos dezoito virou alcoólotra...
Aos vinte matou a mãe!!!
Seu corpo é constituido de material inflamável...
Não é bonita, nem se relaciona, não é amável...
Foge do destino como bruxa da fogueira
Geladeira vazia de comida
Comida vazia de calor
Calor vazio de calor
E fugir do calor é o seu segredo
Pois antes do homem veio o mundo
E antes do mundo feio o fogo
Mas bem antes do fogo veio o MEDO!!!

Homenagem...

Tenho andado meio afastado dessa casa... não foi minha culpa, é que eu tenho cá estado com alguns projetos meus que têm meio que tomado meu tempo para escrever... e como eu gosto de postar coisas do punho tem ficado meio difícil... Maíra, mesmo não fazendo novas postagens, todo dia eu passo por aqui em busca de algum recado teu... tu ainda vais vir por aqui no sete de setembro?
Bem, mudando um pouco de assunto, queria deixar aqui registrado uma singela homenagem a dois grandes amigos meus, um deles é o Thiago, vulgo monstro, que hoje me deixou realmente feliz ao dar um grande passo para realizar um sonho: ser escritor. Hoje o monstro recebeu o primeiro exemplar do seu primeiro livro... o primeiro passo para um cara que vai longe... Espero poder ver todo o potencial dele. E o segundo homenageado é o meu grande amigo Sebastião, que entre copos de cervejas e piadas insanas discutiu por muito tempo poemas e filosofias de calçada que iluminaram as ruas da nossa já tão longe cidade. E como não poderia deixar esta postagem findar sem um poema, deixo aqui para todos uma pequena amostra da poesia Sebastiânica... daquele que por muito tempo insistiu que eu não era poeta, e que hoje entendeu que poesia é sentimento, e momento e é tudo aquilo que trazemos cá aqui dentro...
incapaz eu me acho no momento
instante em que ouço carrossel
desdobrava pedaços de papel
e pedaço-a-pedaço foi com vento
o porque dessas coisas eu lamento
o pior disso tudo é que é verdade
me embriago as vezes na vontade
de fazer dos dois eus o mesmo nós
a ausência é o monstro mais feroz
que passeia no bosque da saudade


"Vai embora não, fica mais, homem nenhum vai te dar tanto carinho...Homem nenhum, nem mulher nem pai nem mãe... só eu mesmo pra aguentar... tanta incapacidade de AMAR!!!"

sábado, julho 28, 2007


o único conhecimento que vale é o que se nutre da incerteza de que o único pensamento que vive é o que se mantém à temperatura da sua própria destruição

terça-feira, julho 24, 2007

Lascivo haicai

O lábio mordia
Ao lembrar de cada vez
que a língua descia.

Inominável


Qual beijo tem melhor ânsia?
Que mãos tem maior ganância?
Tanto faz o gosto e calor;
basta paladar, ardor.

domingo, julho 22, 2007

Lembranças do que não foi...

Aconteceu, porém o que há de se fazer?

para que, porque ou por onde passa?
num ato não há muito o que perder
além da típica e própria desgraça

Tantos desejos, para que se querer?
falhas e erros por tudo que se faça!
num segundo, inexistência do ser;
uma lágrima desce, o clamor passa.

ambíguo, indefinido e aberto
um vazio que sangra e evidência

Lúcido? Talvez estivesse certo
Viver nem sequer mais um dia

Não dou adeus pois nunca estive perto
mas, pelos deuses! como eu queria...

Menina com jeito de Céu...


Sobe como quem quer ganhar o ar em devaneio.
Lida com o vento entranhado de frescor.
Solta teus cabelos,
E sobe!
Vai! Empresta a liberdade das aves
Sem olhar para baixo. Para baixo é sonho.
Suba sem razão. Vá por saudade do que não se dá pra viver.
Sobe por ordem do poeta e
Metros se perderão sob teus pés
Nessa graça de subir. Vai se confundir com as estrelas,
Pois tem o brilho e a singeleza de um ponto no céu.
Tens o fardo das nuvens com a beleza de uma brisa de verão.
Você é a pluma da liberdade, ganha o ar com leveza. E ganha.


Esse foi feito hoje cedo... por lembrar de uma pessoa que eu não via faz tempo e reencontrei ontem a noite... Um beijo pra ela... tendo lido esses versos ou não

quinta-feira, julho 19, 2007

Roleta Russa


Colt Python 6.6, com munição de Magnum. Cada bala seria mais do que suficiente para lhe estourar o crânio e cobrir a parede com seus miolos. A arma tem seis espaços pra munição, mas você preenche apenas três, deixando um intervalo entre cada uma. Cinqüenta por cento de chance de sair vivo, cinqüenta por cento de chance de sair morto. É engraçado pensar que algo tão pouco banal, como a sua vida ou a sua morte, possa estar à mercê da matemática, aquela matéria que você sempre matou na sua vida de estudante.


Desculpe, piada de péssimo gosto.

O cano da arma agora encosta na sua costeleta e você encara o espelho. O dedo indicador vai deslizando vagarosamente, indo de encontro ao gatilho. A ação dura poucos segundos, mas é tempo o bastante para se pensar mais do que seria possível durante um orgasmo. A tensão do momento agora se parece como a daquela noite em que você estava debruçado sobre a mesa de bilhar, o suor da testa pingando sobre a mesma, e seu coração não te deixava esquecer que ele o tinha nas mãos: a sua jogada poderia ser completamente arruinada caso ele decidisse sair pela boca, como ele ameaçava batendo com toda aquela força.

Perder não é uma opção: ou você vence o jogo, leva o dinheiro e vai embora dali com a sua namorada o mais rápido possível ou aqueles cidadãos mal-encarados vão festejar com a sua garota de um jeito que ela não vai gostar... Melhor não pensar. Ou melhor: não-pensar. Não-sentir. A perda é grande demais, por isso você não pode perder. Mas a vitória se faz muito necessária, imprescindível: e é nessas horas que a Lei de Murphy atua, e por isso você não pode vencer.

Ignore a realidade, abrace o vazio. Vivencie o caos.

Assim como naquela noite na boate, a questão não é querer vencer nem perder, mas sim de considerar todas as hipóteses e diante das conseqüências atingir um estado mental em que acertar ou errar a tacada não importa. Puxar o gatilho quando uma das balas estava na agulha, ou quando não havia bala alguma: isso também não importa. Viver ou morrer, é tudo a mesma coisa. Zero e um, luz e trevas, quente e frio, bola na caçapa e bola na quina, bala na agulha e tambor vazio.

Você chega a um ponto em que a sua mão, sua cabeça e a arma tornam-se um só. Você olha pro espelho e não tem certeza do que vê. Não tente puxar o gatilho e sobreviver, isso é impossível. Você não manipula a realidade, mas entenda que a mesma não existe sem você. Ou melhor, puxe logo o maldito gatilho e veja por si mesmo.





E você só vai perceber que puxou quando olhar a parede do quarto, pra se certificar se seus miolos foram parar nela ou não.

terça-feira, julho 10, 2007

O Vinho da Alma

Ela sorveu cada gota do vinho que havia em mim. E não bastando esvaziar-me, ainda ousou quebrar-me e jogar-me ao chão em muitos pedaços pequenos de vidro. Dançou e pisou sobre os cacos a que fui reduzido.


E eu, vingativo, cortei-lhe os pés e bebi-lhe o sangue.

quarta-feira, junho 20, 2007


Clara como a água, bela como raios de sol
Tua suave teia de encantos frente ao mar
Amarrou todo meu ser em seu farou
Que eu nem consigo mais respirar...

Mas uma voz calma e forte, insone e noturna
Disse-me no mar de encantos sobre o que fiz:
Não dê a ninguém teu coração em uma urna
Pois é preciso amar sendo feliz

Porém tal qual cão teimoso
Não guardei tais palavras no meu coração amoroso
E amei, amei o amor puro feito rosas no jardim
Que nasciam, morriam e viviam diante de mim

Só que o amor me deixou acorrentado
Mas mesmo apaixonado, detive a libertação

E só agora posso ver que essa luz amarela
Brilha no céu e não vem dos olhos dela
E como a terra após a tempestade
Um sorriso brota após as lágrimas do fim de tarde

E só agoro é que eu vejo em você
Com seu sorriso que até anjos pedem bis
Pois mais importante que amar p´ra valer
É preciso ser livre para ser feliz

Poema antigo... de um antigo eu...
Hoje nem parece que fui eu que fiz...
Aquela que passa em mim desperta a paixão
Seu gélido olhar que me rasga o coração
E que me faz suspirar louco de desejo
Desperto sonho com o néctar do teu beijo

Mas se eu a olho nos olhos com umas lágrimas
no olhar. E se eu tento ver um milagre mas
se de encontro aos meus olhos, os teus já não vejo...
Só uma alma fria a responder-me o gracejo.

Mas aquelas que a solidão têm como sina
Que entendem meu sofrer mesmo sendo meninas
Me oferecem um rosto mais belo que a lua

Que com meu tato sinto a sua pele fina
É que me gritam como a vida lhes ensina:
Vem desconhecido, hoje sou toda tua!!!

quarta-feira, junho 06, 2007

Esquece de fato o que eu disse
Não adianta os abalos
Nem os badalos persistentes

Pior seria me encontrar só
Quando só queria coletivar um inteiro

Fazei de minhas idéias
Nossas idéias
E de nossas idéias
Idéias sem donos

Registro único
O redondo vôo do pássaro
Eixos retilíneos giram em torno do próprio umbigo
Assim é o ser humano
E mesmo nisso
Nós temos o direito de sermos lidos enquanto vistos
E se é para o bem de todos
Escrevo já engavetado

Pior seria não me encontrar
Pois nem só eu estaria

quinta-feira, maio 24, 2007

Título

Perceberam que o título do post é "Título"?

Não é incrível?!?!
Quer dizer, é o máximo da metalinguagem freudiana!!! É a expressão suprema do mimetismo pós-sintético hedonista e neoliberal!!
Sem contar todo o teor judaico-cristão presente na analise justaposta de elementos coacervados...

Tá, não faço idéia se o que eu escrevi está certo ou não, mas eu preciso treinar minha capacidade de enrolar as pessoas através de palavras rebuscadas.

Na verdade, tudo tem uma explicação óbvia.
A priori, quando emitimos qualquer tipo de som, nossas glândulas neurovraginais, localizadas na região próxima aos epidídimos, manda mensagens eletrossônicas, que divergem em flexoplastias radiais, atingindo toda a carcaça fluvial do nosso corpo.
Desencadeando um sistema de afluxo de informações, toda a cadeia de colóides moleculares do sangue faz uma leve pressão em nossos nervos andrógenos, formando assim a idéia recalcada de estar lendo um texto conciso, quando, na verdade, não passa de um monte de palavras escolhidas aleatoriamente.

Falei o que precisava...


Desabafar faz bem... pelo menos para mim, e essa merda é a melhor maneira que eu tenho de fazer isso. A merda do ensino da medicina, é que com o trabalhos, os pacientes, as necropsias e as cirurgias, você acaba mesmo que inconscientemente passando a ver o homem como um relógio, muitas vezes quebrado mas ainda assim um relógio.
E isso eu ainda não consigo engolir, eu sinto e disso não minto, mas a necessidade fala mais alto...
A necessidade de gritar, de correr, de fugir... de amar... já cheguei a achar que o amor era o ridículo da vida, mas não, não é a pureza inalcansável que procuramos, e sim as impurezas, as "migalhas dormidas" do pão de alguém, me desculpem mais eu vivo cazuzeando mesmo, de alguém cujas falhas você não suporta, mas no fim das contas você sabe que se importa... e é por isto que isso te dói... te dói não me dói... pois sou eu o cavaleiro da triste figura... é a minha vida que é emprestada... e sou eu que estou sempre atrasado nessa conspiração internacional...
Vamos nos esconder para que possamos nos enxergar... o passado é belo, e o futuro é duvidoso... Não sei se voltarei a te ver de novo, nem se irei te esquecer (ou mesmo se tentarei) só que eu amo tanto e tanto que eu nem sei mas quem já fui antes...

Sei que ficou meio quebrada, sem sentido e incompleta, mas será que não é isso tudo que somos, é a imperfeição que nos faz belos... sim, antes do fim Liberté, vou falar com Varela amanhã, e obrigado por tudo... você me estendeu a mão e me ajudou a levantar quando eu muito precisei, obrigado por tudo (sim, mal posso aguardar para bebermos novamente...), e Matias, obrigado por seu meu amigo a ponto de se arriscar a me falar o que eu não queria ouvir... te devo umas cervas o outro post que virá após este será mais lúdico... aguardo outro encontro, para (parafraseando a mim mesmo) nossa filosofia de calçada iluminar as ruas dessa cidade desencantada e bendita...

Enfim, obrigado a todos que leram essa merda até o fim!!!

quarta-feira, maio 23, 2007

Você tá sem orkut... espero que veja isso aqui...



Cortando as asas dos anjos
Colocando minha confiança nesse céu distante
Seu horizonte partido, meus sonhos perdidos
Eu caminhei nessa linha mil vezes antes
E ainda não sei se é o que eu estou procurando
E deixo meu tempo se esgotar enquanto fico esperando

Seria tão difícil me poupar disso por alguns momentos?
Vejo em cada olhar uma forma diferente de lidar com a vida
Reflexos que nunca se repetem e nunca se vão para sempre
É tão difícil conviver com isso e saber que sempre acabará todos os dias?
Mas então eu...?

Cortando as asas dos anjos
Meu suicido é a única coisa que pode me salvar
De todas as figuras que essa noite novamente vieram me assombrar

Palavras em minha língua nunca ditas a ninguém
Mostrando por que todas minhas tentativas foram jogadas fora
Com a lamina refletindo seus dias que eu tentei seguir
Será a melhor forma para escapar disso quando eu for embora?
Mas então eu...?

Cortando as asas dos anjos
Meu suicido é a única coisa que pode me salvar
De todas as figuras que essa noite novamente vieram me assombrar

Mas então eu poderia sair pela porta
Sem ser pego pelas conseqüências?
Mas então eu poderia sair e virar as costas
Para poder limpar minha consciência?

Mas então eu poderia ser tudo o que você nunca disse que eu sou e nunca quis para mim?

Eu beijo os lábios dos meus demônios
Meu suicido é a única coisa que poderia te salvar
Todas as figuras que essa noite novamente vieram e dormiram ao meu lado
E trouxeram de volta tudo o que tentei afastar de mim

domingo, abril 29, 2007

Do meu querer...


Outro poema criado pra alguém muito especial... sem mais papos, o poema é alto explicativo:

Lírios lilases colorem os campos
O sol nascente traz novas paixões
Que feito folhas, caem ao vento
Ao vento suave do teu querer

Olhe nos meus olhos
E tente enxergar o que ninguém deseja ver
Perceba que és o sol do meu jardim
E tal qual flores, teu sorriso desperta em mim
O que só crianças e loucos conseguem entender

Pois meu coração, antes poço de desilusões
Hoje é jardim, um singelo jardim de recordações
Já que cada gesto teu é uma flor
E cada abraço, cada lembrança de amor
Grita para ti enciumado

"Vem garota, aplaca minha dor,
Que só por ti eu morreria sem rancor
E só contigo eu dormiria abraçado"

Cazuzeando um pouco por aqui...


Se você me encontrar assim
Meio distante
Torcendo cacho
Roendo a mão
É que eu tou pensando
Num lugar melhor

Ou tou amando
E isso é bem pior

Mas se eu tiver nos olhos
Uma luz bonita
Fica comigo
E me faz feliz

É que eu tou sozinho
Há tanto tempo
Que eu me esqueci

O que é verdade e o que é mentira em volta de mim

quinta-feira, abril 26, 2007

Retrato Desbotado


Poema criado em 24 de agosto de 2005 a partir de um jogo de imagens e pensamentos interiores que compunham os meus delírios daquela época...

Rubra noite, escura aurora
Sonhos despertam desejos de outrora
Ao tempo em que o corpo arfante
Deseja os prazeres de antes

E claro vulto, negro anjo ancestral
Delícia e usuras, pílula do bem, a flor do mal
Sombras do futuro, ecos do passado
Uma vida inteira em um lance de dados

Gestos infantis, lábios que me amargam a boca
E visões insólitas dos teus gritos, da tua voz rouca
Perdem o perdão e se esquecem do agora
Embora tudo o que deseje seja viver por mais uma hora

Chega a manhã, a noite morre em ardor
Não me chames ao teu leito, nem reabra a tua ferida
Pois cada lembrança é um tributo ao teu senhor...
Ó época tenra e florida!!!

domingo, abril 01, 2007

Poeminha antigo, que eu achava que havia perdido e, por coincidência tava olhando o orkut da minha irmã mais nova e adivinha o que eu encontro? Bem, vamos a ele sem mais explicações...

Apesar dos pesares

Vou gostar de você
Como gosto do mar
Mergulhar em você
Me perder
Me encontrar.
Ai, como é linda essa vida
Apesar da miséria
Apesar dessa fome
Aquele beijo com gosto de coca
O meu coração bate e toca
Vale a pena viver.

Mais um pouco de Morphine...

Para quem não conhece, o Morphine acabou em 1999 com a morte prematura de seu líder Mark Sandman, vítima aos 37 anos de um ataque cardíaco em pleno palco. Sandman era baixista, vocalista e principal compositor no trio, que se complementava com o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway. Tratava-se de uma banda de rock que não tinha guitarrista. Ou seria uma banda de jazz?
Pouco importava. A graça do Morphine estava justamente em evitar obviedades. Nem mesmo dava para chamá-los de fusion; as canções de Sandman eram enxutas demais para tanto. Os temas não primavam pela novidade: relacionamentos, crises pessoais, uma boa festa. Ao mesmo tempo, as letras dificilmente pediam para ela – aquela - voltar, nem clamavam pelo suicídio ou por mulheres peitudas jogando cerveja em seus corpos. Por conta desses fatores, a banda estava sempre um passo além dos puristas – fossem os do rock ou os do jazz.

I´m Free Now (tradução)

Composição: Mark Sandman

Eu estou livre agora para dirigir um filme
Cantar uma música ou escrever um livro
Sobre sua vida
Eu sou tão interessante
Eu estou ótimo
Eu estou realmente ferrado
E é um disperdício queimar estas paredes a minha volta
Flexionando como uma batida do coração, nós não gostamos de falar
Não fale comigo por volta de uma semana, me desculpe dói explicar
Tem algo acontecendo que faz minha entranhas
Eu tenho culpa
Eu tenho medo eu tenho arrependimento
Eu estou tendo um ataque de pânico
Eu sou um babaca
Eu fui honesto eu juro que a última coisa que eu queria fazer
Honestamente eu juro que a última coisa que eu queria fazer
Era te fazer sofrer

Eu estou livre agora
Livre para olhar pela janela
Livre para viver minha história
Livre para cantar sozinho...

terça-feira, março 27, 2007

Sem comentários...

Apesar de mim...

Noite passada eu disse à um estranho tudo sobre você
Ele sorriu pacientemente descrente
Eu sempre soube que teria sucesso em qualquer coisa que tentasse
E eu sei que fez tudo apesar de mim
Eu continuo orgulhoso por ter lhe tido por ter
Estou satisfeito por ter passado pelo seu caminho
Orgulhoso por ter partilhado de sua carreira ilustre
E sei que você fez tudo apesar de mim
Apesar de mim
Tarde da noite de ontem a vi em minha sala de estar
Você parecia tão perto mas ainda tão fria
Por um tempinho pensei que você tinha voltado pra mim
Estes tipos de pensamentos podem ser tão cruel
Tão cruel e eu sei que você fez tudo apesar de mim
Apesar de mim

sexta-feira, março 23, 2007

Juazeiro do Norte hoje é vinte e três do três como vão as coisas de mês em mês...

Eu sempre quis escrever isso, e como o meu lado leoniano anda bem a flor da pele ultimamente, não deu pra segurar...
Poema escrito para alguém especial, que embora eu ainda não saiba bem porque, me deixou completamente... bem, vamos ao poema...

Para entender teus olhos

O que mais queres de mim
Se tudo o que eu nem podia
Há muito já é teu?

Nossa cama forrada
Num cômodo agradável
De perfume gostoso

O que mais queres de mim
Se toda minha alegria
Depende de um sorriso seu?

E mesmo quando parece entender-me
Ao logo que o chão se abre
E sempre quase tudo desaba

E nem Orfeu
E nem Eurídice
Nem mesmo eu



Só é uma pena que a pessoa pra quem escrevi este poema provavelmente nunca vai lê-lo, assim como o quase poema de amor que eu escrevi pra ela...

domingo, março 18, 2007

Será que eu ainda vou me encontrar???


Olha, ainda não me acostumei
Em não ouvir mais a tua voz
Vem dançar nesse meu baile
Onde dançam todos os afogados
E estas canções que falam sobre a gente
Fazem-me deprimir
Nessa vontade louca de chorar

Irei em busca de você
Nas igrejas que eu encontrar

E quem poderá afirmar
Que não mais rezarei por você?
Não suporto esta falsa traição
E voltarei a correr se for preciso
Vem comigo
Porém não irei mais
Atormentar teus sonhos
Só queria poder acreditar
Em tudo o que acreditei

Irei em busca de você
Nas igrejas que eu encontrar

sexta-feira, março 16, 2007

Soneto inconsequente...

De onde arruma tantas traduções já traduzidas
Por quantas naus te acordei em desvario
De que mistério contemporâneo e sombrio
Já nos perdemos entre as nossas esquecidas

Com que mão atormentaste meu festejo
Com que não parti fulgurante em despedidas
Não basta o vento, rosas ou margaridas
Para esquecer do aroma em meu desejo

Por que vão queima em brasa e cadente
Sempre ardente nos espelhos desta vida
Sempre linda e como eu, inconsequente

Com que vontade me tocaste em arpejo
Com que medo e com que arremetida
Tu me roubaste a loucura de um beijo

Me diz então quando você vai ter... saudades de você!!!

determinadas coisas, como a tua presença, são tão sutis que nem se notam.
quem me vê assim tão só, a contemplar palavras, a catar no caminho os restos de mim, haja vista ser essa a função andarilho, catar cacos de si;
quem me vê assim mal sabe da minha pálida figura, a andar pela rua como quem se perdeu,
um bêbado, um cego aos desígnios de Deus, (se é que os há),
um errante que tropeça nas árvores e tira delas satisfações vegetais,
quem me vê assim mal sabe da minha ausência cheia da tua presença.
cada passo meu deriva do passo teu,
assim vejo a minha vida, entrelaçada com a tua
e te busco nos espaços incongruentes da rua.
justo eu, o louco que se anuncia aos gritos, quase poeta de absurdo e som,
menestral do carnaval vazio, estandarte de mim mesmo,
figura espaçosa, aquém da própria medida,
justo eu,
tenho em mim, cá dentro, uma direção correta, um norte a seguir em seu nome,
uma meta: tornar-me melhor do que sou agora.
e quando penso em parar, coisa que sempre acontece,
tua voz aponta o caminho,
a tua voz é ninho, caixa de guardar carinho, caleidoscópio de palavras e medidas.
bem verdade, costumo negar e distorcer,
mas mesmo assim, tenho em você as três certezas fundamentais:
1. a palavra existe para ser dita.
2. a vida existe para ser sentida.
3. sem você 1 e 2 não valem nada.

Acho que estou gostando de alguém...

domingo, janeiro 28, 2007

A gente precisa fazer isso...

http://www.youtube.com/watch?v=vr3x_RRJdd4

Confiram!!!

sábado, janeiro 13, 2007

Mais um momento de reflexão


Todos têm o direito de ser idiotas.
Comerem carniças enlatadas e pensarem que são chiques nessa degustação. Adquirem créditos de mentiras envelopadas em grifes. Acreditarem no open doping da mídia atrelada ao consumo insano. Votarem em sociólogos falsos ou em quem diz que rouba e faz. Usam roupas feias com tons berrantes importadas de países-tigres, mas que financiam o neoescravismo asiático pra exportação barata e concorrência desleal, no insano mercado exterior globalizando falcatruas sistêmicas.
Todos têm o direito de ser idiotas. Lamberem sabão e arrotarem baunilha química. Adquirem vírus de armadilhas virtuais famosas. Administram neuras com esoterismos tantãs de fin-de-sécle. Votam em babaquaras neoliberais e mamutes corruptos. Costumeiramente usam-se de burrices adquiridas em feudos ancestrais, para parecerem o que não são, mas tolamente pensam que são.
Todos têm direito de ser idiotas. Pagarem alto preço pelo custo de sobreviverem entre luxos burros. Comprarem gatos por lebres de camelôs contrabandistas informais. Tomarem rações de maconha misturada com estrumes nativos. Arrotarem gracezas pífias e mediocridades televisivas num bundalelê geral. Posarem de possesivos donos impolutos, entre janotas & boçais de novidades trazidas de museus primitivos de sobreviventes do antes.
Todos têm o direito de ser idiotas. Mamarem em tetas podres do ordinário capitalismo selvagem. Comprarem carnês de salva-vidas terceirizados por antros de escorpiões. Estudarem para ser nadas e ninguéns, com diplomas de faculdades de quintais periféricos ou em cursos de fins de semana. Assobiarem e chuparem cana como se fossem artistas reprovados por Deus. Tudo isso num circo ridículo. Quando não, ainda se alimentam de grandezas mortas e em falência do espírito que não quer pagar pra ver.
Todos têm o direito de ser idiotas. Querem aparecer na TV a qualquer custo, mesmo que de variados testes do sofá. Viajam pra Miami-Esgoto e parecem índios jecas com jeans cabritados em oficinas clandestinas. Torcem pra times falidos e freqüentam torcidas uniformizadas de barracos e bandidos teens, filhinhos de papais engomados em cotação-dólar. Mas ainda sonham um lugar ao céu de uma promiscuidade sem tamanho. São alimentados por uma mídia-muleta de emboabas alienados.
Todos têm direito de ser idiotas. Com máscaras contra gases imitam estrelas de famas inócuas. Cheiram cocaína como se fosse o breakfast da América Cloaca. Amam prostitutas travestidas de ruge brega em clãs de pop-star. Como amebas sonham barbaridades pervertidas desde que não sejam com eles. E o sexismo é uma porção do bem-estar social dos inválidos por dentro como cuias ocas de chimarrão transgênico.
Todos têm direito de ser idiotas. As músicas modernas são danças epiléticas com coreografias primitivas das eras das cavernas. As modas passam como nódoas de prostitutas em estéticas de parafusos soltos. Usam-se de cartões de códigos como se fosse um revólver de solda na auto-estima. Sonham enciclopédias de decorebas em latas de sachês vazios. Mascam cifras, utilizam-se de nuvens vãs de isopor com artifícios do satã capitalista em dependente república de bananas.
Todos têm direito de ser idiotas. Acreditam mais na CIA, no FBI, na CNA e na Bolsa de Valores do que em um Deus. Pertencem-se como potes de vísceras. Fingem uma coisa e são outra. Moram mal, amam mal, vivem mal e porcamente e ainda ostentam atitudes chulas. Entre estrias no ego, cicatrizes pré-definidas das deformações e com hemorragias na precisão da ótica disforme do real, babam literaturas baratas de raps rueiros pra consumo trivial.
Todos têm direito a ser idiotas. Repetem constantemente o mesmo disquinho de falas emplumadas pra consumo ordinário e coloquial de meio. Amam mais a Internet do que os próprios filhos. Sonham em sexo livre com a empregada humilde, a secretária trílingue e a pobre vendedora de Yakult. Parecem marionetes de currais que chamam condomínios. E sonham uma Hollywood tropical para mostrarem cílios postiços. Nem que seja numa periferia vergonhosa pior do que de Puerto Rico. Carimbam passaportes de amarguras para se despistarem de si mesmos, pois parecem reses. Ou ovelhinhas tosqueadas...
Todos têm direito a ser idiotas. Líderes e prostíbulos, palhaços e hienas, poetas e rinocerontes. Eu me caibo no direito de não escrever nunca o Estatuto da Sobrevivência Ético-Humanista Possível. Espero que nunca me venham cobrar uma realidade paralela de um ex-socialista, ex-boêmio, ou ex-anjonauta em mundo substituto. E então eu poderei renegar também de escrever o Décimo Livro Sagrado.
Todos têm o direito de ser idiotas. Só alguns admitem culpas nos cartórios. Ou são galinhas entre ratos, urubus e herdeiros dos porcos verde-oliva com dõlmã-de-tala. Tudo é só um chiqueiro social mesmo, no curral das aparências que enganam. Entre espetáculos circenses da sobrevivência ególatra primordial. Usam diazepan, edredon, tvglobo, viagra e um capitalhordismo americanalhado. Em feriados prolongados, ou finais de ano, gastam o que não têm pra fazer bonito. Teimam em sonhar uma ALCA canalha & calhorda (vejam o mal que fez pro México.com) Assim cantariam pós-modernidades trouxas. Acham que isso acabaria com o terceiromundismo, quando somos fruto da exploração/colonização/dependência. Ficariam todos sifilizados com os reais drenos dos resultados na Caixa Preta (do Caixa Dois) dos Donos da mídia anglo-saxônica que vendem os peixes podres que vomitam intoxicados.
Todos têm direito a ser idiotas. Uns já escrevem e raciocinam mal e outros defendem a libido entre cálculos de mentiras com dígitos alienantes. Todos buscam promoções entre máfias & quadrilhas da falsa lei de oferta e procura. O mercado livre é uma piada de humor negro. Livre mercado manietado por oligarquias. Lobos com pele de cordeiros de deuses judaico-católaicos. Todos os impérios tiveram perna curtas, mas, o atual têm asas de arbítrios escusos. Salve-se quem puder.
Todos têm direito de ser idiotas. E se lambuzam em escarros pseudo-humanos do status quo furado. Cheiram creolina e dizem que usam perfumes europeus. Lavam a alma insarada em riquezas injustas e lucros impunes (mais as propriedades-roubos). Acendem uma vela pra Deus, outra pro Capital e tantas para Belzebu ou comércios-roubos. Choram pitangas brasileirinhas, mas têm escorpiões nos bolsos. Todas as corporações, entidades - tradição, família, sociedade - são embustes emboabas de ranços adquiridos.
Todos têm direito de ser idiotas. Acreditam mais no lucro fóssil do que em um Deus sem imagem e semelhança. Sorte Dele. Andam com patuás de makumba e decoram rezas que mascam como chicletes de trufas ignóbeis. Se acreditam protegidos por cestas básicas que roubam das mesas dos ricos, em confeitos de dependências dissimuladas. Comem lixos transgênicos como potes de vísceras. São receptáculos do que dita a TV Senzala em parabólicas de sebos nos glúteos que só cabem em download de um Século XXX que terá vergonha do Século XX.
Todos têm direito de ser idiotas. O crime compensa (trombadinha é a fome). A classe média se acredita bem-aventurada entre totens de miserabilidades adquiridas desde a Marcha da Canalha de 1964. Latifúndios improdutivos de idéias. Mirantes caolhos. Necessidades de álcool. Fés dirigidas. Todo bom negócio é charlatanismo. O relógio do tempo não tem peça de reposição?
Todos têm direito a ser idiotas. Poderes constituídos com tantas taxas de trevas. Alimentam-se de cervejas porque o queijo é de petróleo. Burros xucros que orgulhosos cagam godê. Arrotam valentias empresariais mas usam e abusam do preço-vergonha. Vegetam entre etiquetas. Acreditam na santíssima trindade do dólar, petróleo e narcotráfico, porque de alguma maneira todos são dependentes. Café sem cafeína. Sexo virtual. Carne de capim transgênico. Móveis de pneus. E seres humanos sem compaixão. Rótulos.
Todos têm direito de ser idiotas. Ai de ti Brazyl S/A - Talvez essa idiotização sifilizada valha como desculpa na hora hagá. O morro vai descer o morro. Morte aos pequeno-burgueses. Saravá, camaradas calvos e obesos com cursos de sobrevivência na selva de pedra e cimento armado até os entes. Marx está morto. A América Cloaca é uma mentira. Os liberais são impotentes e vestem-se de almas depenadas. São todos galinhas ciscando pra trás. Ainda nos orgulharemos dos servos. E os servos se orgulharão dos escravos. E os escravos se orgulharão dos canibais. A cada século a raça humana volta-se pra dentro de um desvio de Darwin em DNA errado. O homem descende dos macacos, mas os macacos se envergonharão disso. Seremos reduzidos a zeros abismais. A máquina dominará o homem. O homem será o algoz do ser de si. O dia da evacuação chegará.
Todos serão espíritos de porcos. O bairro-olaria se refará no Jardim do Éter. Poetas e grávidas primeiro.
Ave Hidrogênio.

Baseado bem apertado em fatos reais


Ninguém entedia porque uma garota tão bonita só usava roupas que cobriam a barriga. Até no dia que à encontram em uma grande poça de sangue em seu quarto. Dessa vez ela exagerou, fez cortes profundos demais. Em um exame imediato sem a ajuda de peritos encontraram no meio de tanto sangue uma pele grossa cheia de cicatrizeis. Cicatrizes de uma vida de dor, cortes feitos por ela mesma. Agora entendem porque aquela menina linda usava roupas compridas no verão. Mesmo apos ter sobrevivido continua usando roupas compridas no verão só que agora elas cobrem também os braços.
Eu digo: VOÇÊ É DOENTE !!!
Qual é a sua doença ?
Você sofre de bulimia ?
Se masturba dez vezes por dia ...
Estupra crianças seu verme !!!
Já sei, roi unhas ...!
Come o probrio cabelo
Imagina coisas mas não faz porra nenhuma..
É vejo que realmente você é doente.
Quantas manias, você tem nessa merda de vida que você leva...
A é pior ?
Você tem medo de assumir essa porcaria ?
Já parou pora pençar em quantas pessoas morrem de cançer por aí e você perde tempo criando essa doenças ? ? ?